Em termos de fatores externos, criar um clima interno ideal é o fator mais importante para melhorar as condições de trabalho dos trabalhadores do conhecimento. Passamos mais de 90% do nosso tempo em ambientes fechados e respiramos 12–15 kg (26– 33 lbs) de ar interno por dia.
A má qualidade do ar interno é um fator predisponente para infecções respiratórias, envenenamento, doença pulmonar obstrutiva crônica, doenças cardiovasculares, câncer de pulmão e asma. Apesar de ser mais comentada por conta dos problemas que causa também ao meio ambiente, não é somente a qualidade do ar externa que conta. Uma pesquisa conduzida nos Estados Unidos pela Berkeley Lab Energy revelou que hoje em dia as pessoas passam mais de 90% do seu tempo em recintos fechados.
E o alarmante é que a contaminação do ar nestes lugares é de cinco a dez vezes mais concentrada do que no ambiente exterior, já que a menor circulação de ar é favorável para a presença de elementos que podem afetar a saúde respiratória como ácaros, fungos, bactérias e poeira.
As pessoas não são as únicas que são afetadas: os prédios também podem adoecer com a baixa qualidade do ar. A Síndrome do Edifício Doente foi reconhecida em um estudo realizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) publicado em 1982 e diz respeito sobre a poluição interna do ar.
Alguns sintomas que indicam que o edifício está doente são: dor de cabeça, tontura, irritação nos olhos, nariz e garganta, e náuseas em pelo menos 20% das pessoas ocupantes, sem que haja motivos aparentes.
O ar interno não purificado contém vários tipos de impurezas, como partículas finas (incluindo mofo e poeira) e gases nocivos (incluindo produtos químicos de agentes de tratamento de superfície, detergentes, gases de escape e fumaça). Em um ambiente de escritório, a qualidade do ar interno é frequentemente prejudicada por exemplo, por computadores e impressoras antigos. Os dispositivos de TI liberam compostos orgânicos voláteis (VOC) e partículas ultrafinas que podem ser prejudiciais à saúde.
Tintas para móveis e agentes de proteção também podem liberar compostos orgânicos voláteis. Estudos sugerem que a má qualidade do ar interno tem um impacto significativo nas habilidades cognitivas e no estado de alerta . A má qualidade do ar interno pode realmente nos tornar mais burros: de acordo com um estudo realizado em cobaias, os testados obtiveram resultados de testes cognitivos significativamente mais baixos quando testados em um prédio mal ventilado.
Ações para melhorar a qualidade do ar interior:
- Limpe a poeira regularmente
- Evite fumar dentro de casa
- Um fogão de indução é preferível a gás ou lenha em termos de qualidade do ar
- Troque os detergentes pelas alternativas mais seguras possíveis, como vinagre
- Dê preferência a detergentes sem perfume e produtos de higiene pessoal
- Se necessário, analise a qualidade do ar interno
- Ventile sua casa com frequência (20 minutos por dia)
- Compre um purificador de ar
- Compre um ambientador que aumente a umidade do ar
- Use tratamentos de ozônio para remover odores desagradáveis
- Compre um ionizador que espalha íons no ar, prendendo partículas carregadas negativamente
- Compre plantas que purificam o ar interno. As seguintes plantas são recomendadas pela NASA:
– Planta cobra
– Margarida de Barberton
– Crisântemos
–Lírio da paz
- Renove sua casa para incorporar materiais de construção naturais e respiráveis